05/03/2020 - 15:40 - Esportes
Brasileirão 2020
No início deste ano, a Confederação Brasileira de Futebol sugeriu que fosse vetada a venda de mando de campo no Campeonato Brasileiro. Em fevereiro, os clubes se reuniram e votaram. Boa parte se demonstrou favorável ao veto, e o Flamengo se manifestou contrário à decisão, mas não conseguiu convencer os presidentes das outras equipes, que proibiram a negociação do mando de campo. Porém, a CBF voltou atrás na decisão.
De acordo com o jornal Correio Braziliense, o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, viajou até o Rio de Janeiro, no último sábado (29), para tentar reverter a decisão. E ele conseguiu. A CBF atendeu ao pedido do político, mas com algumas regras. Agora, as equipes terão que solicitar a mudança com 30 dias de antecedência, para que consiga regular o negócio.
Sem clube disputando a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, Brasília seria a região mais prejudicada com a proibição da venda de mando de campo. Isso porque, o Mané Garrincha, estádio construído para a Copa do Mundo de 2014, ficaria sem receber partidas durante boa parte do ano, trazendo prejuízo para o consórcio Arena BSB, que assumiu a gestão do local no início de fevereiro.
Os clubes que votaram para vetar a venda do mando de campo: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Red Bull Bragantino, Bahia, Coritiba, Sport e Athletico-PR. Equipes que votaram a favor da manutenção da venda: Flamengo, Botafogo, Internacional, Grêmio, Atlético-GO, Ceará e Fortaleza. Fluminense e Vasco estiveram entre os quatro votos para uma proposta intermediária, com limitação de venda.
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