Flamengo e PSG cedem três jogadores cada para a Seleção Brasileira

07/03/2020 - 10:27 - Esportes

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Flamengo e PSG cedem três jogadores cada para a Seleção Brasileira

PSG e Flamengo

 

 

Não foi a primeira vez que Tite colocou maioria rubro-negra na seleção brasileira. No fim de 2017, por ocasião da tragédia da Chapecoense, em convocação apenas de jogadores que atuam no país, o treinador chamou quatro rubro-negros. Alex Muralha, Jorge, Willian Arão e Diego participaram do jogo beneficente, com renda direcionada às vítimas do voo que matou 71 pessoas na Colômbia.


Mas, fora ocasiões atípicas - como em convocações apenas de "brasileiros" no Superclássico com a Argentina nos anos de 2011 e 2012 teve quatro do São Paulo, do Santos, do Corinthians, do Atlético-MG e até cinco do Fluminense; ou, em 2013, em amistoso com quatro corintianos chamados por Felipão, também com atletas que atuam no Brasil -, foi com Tite que um clube brasileiro mais vezes foi lembrado para defender a seleção brasileira nos últimos tempos.


Em 2015, o Corinthians de Adenor Bachi estava na crista da onda. Terminaria vencendo o Brasileiro com três rodadas de antecedência. Dunga aproveitou e levou quatro corintianos entre os oito convocados que atuavam no Brasil. Chamou Cássio, Gil, Elias e Renato Augusto para os jogos das Eliminatórias da Copa de 2018 contra Argentina e Peru, em novembro de 2015. Gil e Renato Augusto logo seriam vendidos na virada do ano.


O Rubro-Negro não igualou esta marca pela ausência de nomes cotados. O caso mais comentado era o de Gerson, que nem para a seleção olímpica foi lembrado. O Flamengo cedeu Éverton Ribeiro, Bruno Henrique e Gabigol e "dividiu" a seleção brasileira com o PSG de Marquinhos, Thiago Silva e Neymar. Encerrou, assim, intervalo de mais de quatro anos sem um clube brasileiro liderar convocações para a seleção nacional.


No início dos curtos tempos de Mano Menezes, sem restrições de convocações de atletas que atuam fora do país, outro grande time serviu de base à Seleção. Foi o Santos, de Dorival Júnior, com Neymar, Ganso e André despontando, e Robinho, quase um veterano da seleção à época, fechando o quarteto.


Antes, o Vasco, campeão brasileiro em 2000, teve quatro convocados por Candinho para as Eliminatórias da Copa de 2002. Nos 6 a 0 contra a Venezuela, em novembro daquele ano, o auxiliar de Vanderlei Luxemburgo, demitido após a olimpíada de Sidney, escalou Juninho Paulista, Juninho Pernambucano, Euller e Romário. O Baixinho fez quatro gols.


O quarteto vascaíno ainda voltaria a ser chamado por Emerson Leão no primeiro compromisso das Eliminatórias, em 2001, na derrota para o Equador por 1 a 1. Na ocasião, apenas Juninho Paulista e Romário foram titulares. Euller entrou na segunda etapa e Juninho Pernambucano ficou no banco.

 


Globo