27/12/2021 - 15:28 - Esportes
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"Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer". Marcos Braz deu a pista na madrugada de domingo ao postar imagem de Geraldo Vandré, autor de "Pra não dizer que não falei das flores", mas apagou a publicação pouco depois. Em que pese a hesitação, a mensagem sobre o novo técnico do Flamengo estava dada.
Nas últimas duas semanas, o Flamengo falou - e muito - do treinador que fez florescer a segunda geração mais vitoriosa do clube, mas como Jorge Jesus não podia ir embora - pelo menos agora -, Braz e Spindel, então, fizeram acontecer. Paulo Sousa, com contrato de dois anos assinado, será o novo comandante rubro-negro.
Pressionado por maus resultados e com a relação desgastada com o presidente Rui Costa, do Benfica, Jesus havia sinalizado o desejo de voltar à Gávea, mas não foi assertivo. Ao saber do acerto do velho amor com Paulo Sousa, JJ ficou surpreso e telefonou para pessoas próximas pessoas a fim de se certificar do que lhe fora dito. Confirmada a informação, não gostou. Ficou desolado, de acordo com pessoas próximas ao português de 67 anos.
Embora oficialmente entendesse que não podia dar declarações nesse sentido, Jorge Jesus, de acordo com pessoas próximas, tinha sim o desejo de ser novamente técnico do Flamengo, pois não vê mais clima para seguir no Benfica após o jogo contra o Porto, dia 30.
O Flamengo tinha o papo com Jesus como obrigação moral, e ele era o alvo principal da diretoria. Pela história construída, laços criados e idolatria da torcida. Sabia-se que era difícil. Vaga nas oitavas das Champions, contrato em vigência e pressão local pelo encontro com Braz e Spindel em 22 de dezembro, a dois dias do clássico com o Porto, tornavam a situação do treinador embaraçosa. Mas o desgaste fazia a negociação, antes improvável, factível.
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