27/03/2018 - 21:59 - Esportes
Tite cumprimenta Joachim Löw no amistoso com Alemanha (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)
Pilhado" a ponto de ter perguntado qual era a marcação do árbitro Jonas Eriksson quando ele deu o apito final da vitória do Brasil por 1 a 0 sobre a Alemanha, Tite disse em entrevista coletiva que o resultado serve para resgatar um pouco da autoestima da Seleção, massacrada no 7 a 1 da semifinal da Copa do Mundo de 2014.
– (A vitória) Traz um sentimento de um pouquinho de resgate de autoestima. Tem esse componente sim, do orgulho próprio – afirmou.
Tite cumprimenta Joachim Löw no amistoso com Alemanha (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)
O técnico se disse bastante satisfeito com a pressão de seu setor ofensivo na defesa da Alemanha, quando ela tentava sair com a bola. E comentou que Toni Kroos, craque do time escalado por Joachim Löw e eleito o melhor em campo há quatro anos, foi "tirado" do jogo.
– A agressividade na saída de bola adversária foi impressionante, com os homens de frente, os alas e articuladores. Isso me impressionou. No intervalo, tivemos cuidado para que não se desgastassem. Assim como a tirada (marcação) do Kroos, que é o articulador para a bola chegar à frente – explicou o técnico da Seleção.
Análise tática
– O jogo permite algumas observações. Estabelecemos duas estratégias para o jogo. Em outros jogos a Alemanha teve dois externos vindo para dentro e compondo cinco com os volantes. Hoje, trouxe o Sané mais aberto, com amplitude. E fizemos ajustes importantes para a equipe se moldar. O primeiro tempo foi mais equilibrado, no segundo, até 25 minutos, estivemos muito próximos de fazer o segundo gol.
Vitória contra o “fantasminha”
– O fantasminha era verdade. Eu sentia até alguma inibição em vocês (jornalistas) para falarem do resultado anterior, era constrangedor. Vai ficar marcado, é da vida, e não é porque vencemos hoje que vai deixar de ser falado. Eles tiveram méritos, assim como nós tivemos hoje, embora com outro cunho, num amistoso.
Espanha 6x1 Argentina (frase de Sylvinho, auxiliar de Tite)
– Não vimos o jogo, é um placar que não é normal no futebol, mas temos que saber o que aconteceu. Essas seleções estão em processos diferentes. Nas minhas viagens de monitoramento eu me encontrei com o treinador da Espanha, ele também conduz uma reconstrução. A Argentina também, o Brasil. Precisamos ver o que aconteceu no jogo, mas é um resultado expressivo.
Escalação da equipe
– Há 14 ou 15 atletas brigando pela titularidade. Fernandinho, Willian, Thiago Silva, Marquinhos, Miranda, não adianta esconder. Eles jogam muito nos clubes, na Seleção. E tenho outros procurando espaço para colocar pressão: Firmino, os laterais esquerdos (Filipe Luís e Alex Sandro). É complicado, mas é bom. Mas o técnico vai sempre exigir e desafiar desempenhos maiores, melhores.
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