Relembre a trajetória de Ítalo Ferreira no circuito mundial, de calouro do ano a campeão

22/12/2019 - 21:15 - Esportes

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Relembre a trajetória de Ítalo Ferreira no circuito mundial, de calouro do ano a campeão

Ítalo Ferreira foi campeão em Peniche, passou Medina e passou a depender só de si para ser campeão do mundo — Foto: Damien Poullenot/WSL

O circuito mundial de surfe tem um novo campeão e novamente brasileiro, é Ítalo Ferreira, que bateu Gabriel Medina em Pipeline e conquistou a taça. Disputando apenas a quinta temporada na elite do surfe mundial, Ítalo surgiu como promessa e rapidamente atendeu às expectativas.

 

Ítalo entrou no Tour em 2015 e, de cara, já foi eleito "o estreante do ano". Por muito pouco, ele não esteve na briga pelo título mundial, terminando como número 7 da temporada. A primeira vitória do potiguar no tour só veio em 2018, quando conquistou a etapa de Bells Beach. No mesmo ano, Ítalo venceu mais duas (Keramas e Portugal) e só não disputou o troféu por conta da inconsistência ao longo da temporada.

 

Com a quarta colocação em 2018, Ítalo veio com tudo esse ano e, de cara, assumiu a liderança do ranking com um vitória em Gold Coast (AUS) na primeira etapa. John John Florence levou as outras duas etapas da perna australiana, assumiu a ponta e tinha tudo para arrancar para mais um título, se uma lesão no joelho não o tirasse das cinco etapas seguintes.

Gabriel Medina voou no Surf Ranch e assumiu a ponta do campeonato — Foto: @WSL / Kelly Cestari

Gabriel Medina voou no Surf Ranch e assumiu a ponta do campeonato — Foto: @WSL / Kelly Cestari

O caminho ficou livre para Ítalo, Filipe Toledo e Gabriel Medina travarem uma batalha pela liderança. Enquanto Toledo conquistou a etapa de Saquarema, Medina começou a "tradicional" arrancada do segundo semestre: venceu Ítalo em uma final épica em J-Bay, foi vice em Teahupoo e assumiu a liderança do Tour com o bicampeonato na piscina do Surf Ranch.


Quando a disputa parecia que ia ficar entre, Gabriel e Filipe, Ítalo mostrou um poder de recuperação surpreendente. O potiguar, que estava 10 mil pontos atrás dos compatriotas, conseguiu ultrapassar os rivais com um vice na França e o título em Portugal, deixando tudo aberto para a grande final em Pipeline.

 

No Havaí, Filipe caiu na terceira fase e deixou o caminho livre para Ítalo e Gabriel. Os dois ficaram com as vagas do Brasil na Olimpíada de Tóquio e brigaram pelo título mundial até a decisão do Pipe Masters, que terminou com a vitória de surfista de Baía Formosa.


Globoesporte