Padre Egídio de Carvalho preso por suspeita de desviar R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé; veja vídeo

17/11/2023 - 18:56 - Gerais

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Padre Egídio de Carvalho preso por suspeita de desviar R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé; veja vídeo

 

O Reverendo Egídio de Carvalho, detido sob suspeita de desvio de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, foi conduzido à Central de Polícia de João Pessoa, onde aguardará audiência de custódia.

 

Além do Reverendo Egídio, o desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), decretou as prisões de Amanda Duarte e Janine Dantas.

 

Ao decretar as prisões, Ricardo Vital afirmou que o Padre Egídio desviou recursos para construir fortuna.

 

A investigação aponta que o religioso participou de um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões.

 

A fraude foi operacionalizada por meio do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, ocorrendo entre 2013 e setembro deste ano, quando veio à tona o escândalo.

 

As ações ilícitas impactaram severamente diversos programas sociais essenciais, como a distribuição de refeições a moradores de rua, o amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o ENEM, cuidados de pacientes com HIV/AIDS, entre outros. Ademais, prejudicaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas.

 

Padre Egídio de Carvalho, alvo de uma operação em outubro, é apontado como o verdadeiro proprietário de imóveis de luxo, suspeitando-se que seja dono de 10 apartamentos, alguns de elevado padrão.

 

As primeiras evidências indicam possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, através da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários ligados às entidades mencionadas.

 

Essas condutas sugerem a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.

 

 

 

 

Blog do Jordan Bezerra 

Com informações do MaisPB