Ruy vê ‘incompatibilidade’ em apoio a Cícero e cobra justificativa para alianças: “Eleitor não é idiota’

02/09/2025 - 11:24 - Gerais

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Ruy vê ‘incompatibilidade’ em apoio a Cícero e cobra justificativa para alianças: “Eleitor não é idiota’

Ruy vê ‘incompatibilidade’ em apoio a Cícero e cobra justificativa para alianças: “Eleitor não é idiota’

 

O deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) alertou, nessa segunda-feira (1º), que as alianças de 2026 na Paraíba precisam ser justificadas e o eleitor respeitado. “Eu estou na arquibancada observando os movimentos e as justificativas, porque todos os movimentos têm situações presentes e passadas, e até como certas alianças serão justificadas na Paraíba. Isso é importante, o eleitor não é idiota”, exclamou Ruy, em entrevista ao Programa Hora H, da TV Norte-Paraíba. 

 

Carneiro admitiu como “muito difícil” um apoio ao prefeito Cícero Lucena (PP), mesmo na hipótese de o gestor da capital ser o candidato apoiado pela oposição. Ele classificou como “incompatível” a relação com Lucena.

 

 “A convivência [com Cícero] hoje politicamente é incompatível, praticamente nula. Muito difícil. [Mesmo ele sendo candidato pela oposição, apoiado por Veneziano], ainda assim seria muito difícil", sentenciou.

 


Nomes da oposição são prioridade 

Ruy elencou como prioridade o voto em um dos nomes da oposição (Efraim Filho, Pedro Cunha Lima e Romero Rodrigues). “Eu não estou vendo é essa realidade de, de repente, Efraim abrir mão da candidatura, Pedro abrir mão da candidatura, Romero Rodrigues abrir mão, eu não vejo isso”, assinalou.

 


Neutralidade

Na hipótese de união de setores da oposição com Cícero, seu adversário em João Pessoa, Carneiro cogitou, inclusive, a neutralidade. Ele recordou  posição semelhante tomada em 2010. 

 

“Na época era Cícero com Maranhão e Cássio com Ricardo e na época eu não apoiei nenhum dos dois. As pessoas acharam que seria um fracasso, e foi um sucesso. Se eu me desagradar dos dois candidatos, eu posso fazer um movimento que já fiz e tive sucesso, porque eu justifiquei”, relembrou.

 

 

Assessoria