Caso Hytalo Santos passa a ser investigado pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba

15/09/2025 - 09:52 - Gerais

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Caso Hytalo Santos passa a ser investigado pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba

Caso Hytalo Santos passa a ser investigado pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba

 

A prisão do influenciador paraibano Hytalo Santos e do marido dele, Israel Vicente, conhecido como Euro, completa um mês neste domingo (15), e o processo passou a ser conduzido de forma integral pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba.

 


Os dois foram presos em 15 de agosto, em São Paulo, sob acusação de tráfico de pessoas e exploração de crianças e adolescentes. Desde o fim do mês passado, as promotorias de Bayeux e João Pessoa, que inicialmente acompanhavam o caso, deixaram a apuração, e o Gaeco assumiu sozinho a coleta de provas e os próximos passos da investigação.

 


O promotor Dennys Carneiro, que atua no Gaeco, informou que o procedimento corre em segredo de Justiça. Ele explicou que ainda não há definição sobre o oferecimento da denúncia, mas destacou que a medida está dentro do prazo, já que as prisões foram decretadas de forma preventiva. “Os prazos para denúncia não são imutáveis”, disse.

 


Polícia Civil auxilia apenas na parte técnica

 


A Polícia Civil da Paraíba não investiga diretamente o influenciador e o marido. Segundo o delegado Carlos Othon, o papel da corporação se restringe ao apoio técnico, com a extração de dados de oito aparelhos eletrônicos apreendidos, além da participação na transferência do casal de São Paulo para João Pessoa, realizada em 28 de agosto.

 


Defesa insiste na liberdade do casal

 


O advogado Felipe Cassimiro afirmou que já protocolou “muitos pedidos” de soltura e acredita que a prisão deve ser revertida nos próximos dias. Ele sustenta que Hytalo e Euro são inocentes.

 


Situação no presídio do Roger

 


Detidos na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o presídio do Roger, em João Pessoa, Hytalo e Euro só passaram a ter direito a visitas familiares neste domingo (14). Até então, apenas visitas íntimas haviam sido autorizadas. Segundo a direção da unidade, os dois estavam em período de reconhecimento na ala LGBTQIA+.

 


Durante o primeiro mês de prisão, apenas os advogados tiveram contato direto com o casal, enquanto familiares puderam entregar alimentos suplementares na portaria do presídio.

 

 

 

 

Fonte83