17/09/2025 - 17:21 - Gerais
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O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) vai julgar, na próxima terça-feira (23), o pedido de habeas corpus que solicita a revogação da prisão preventiva do influenciador paraibano Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente.
No mês passado, a Justiça da Paraíba, através da desembargadora Lilian Correia Cananéa, havia indeferido a liminar para soltura do casal e manteve a prisão preventiva dos dois acusados.
O pedido de liberdade foi realizado pela defesa da dupla, representada pelo advogadoFelipe Cassimiro.
Segundo os advogados, não haveria fundamento para a prisão preventiva, já que as investigações sobre o caso tramitam desde 2020. Para a defesa, a medida foi tomada de forma tardia e sem justificativa.
"Esses fatos vêm sendo apurados há anos e, até então, não havia nenhuma irregularidade constatada pelo Ministério Público",argumentou o advogado Sean Abib, que integra a equipe jurídica de Hytalo.
Caso Hytalo Santos
Eles foram presos no dia 15 de agosto de 2025, em São Paulo, após determinação da Justiça, atendendo a um pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que apura suspeitas de exploração sexual infantil nas redes sociais.
O influenciador digital Hytalo Santos e 0 marido, Israel Nata, chegaram à Paraíba na quinta-feira (28) e estão recolhidos no Presídio do Róger, em João Pessoa.
Denúncia recente
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou, nesta segunda-feira (15), o influenciador Hytalo Santos e seu marido, Israel Natã Vicente, por tráfico de pessoas, produção de material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes e favorecimento de prostituição infantil.
A denúncia criminal ocorreu por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A ação resulta de investigação minuciosa conduzida em cooperação com a Polícia Civil da Paraíba, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Laboratório de Operações Cibernéticas do cooperação com a Polícia Civil da Paraíba, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A apuração revelou um modus operandi estruturado e premeditado, voltado à exploração sexual de crianças e adolescentes, caracterizado pela utilização de artifícios de fraude, promessas de fama e vantagens materiais para atrair vítimas em situação de vulnerabilidade.
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