04/11/2025 - 09:54 - Policial
Justiça mantém preso pai acusado de matar filho autista de 11 anos na Paraíba
A Justiça decidiu manter detido o homem apontado como responsável pela morte do próprio filho, um menino de 11 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiência visual, crime que chocou moradores de João Pessoa. A decisão ocorreu após audiência de custódia realizada na tarde dessa segunda-feira (03 de novembro).
O suspeito, identificado como Davi Piazza Pinto, de 38 anos, encontra-se sob custódia em Florianópolis-SC, onde reside. Ele deverá permanecer preso enquanto aguarda os próximos desdobramentos do processo, que tramita na Paraíba. A determinação de prisão preventiva foi expedida pela magistrada Conceição Marscicano, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
A defesa ainda não recebeu confirmação sobre quando ocorrerá a transferência do acusado para o estado paraibano, onde deverá responder formalmente pelo crime.
Entenda o caso
O episódio teve início no fim de semana, após Davi viajar de Santa Catarina para João Pessoa com o objetivo de passar alguns dias com o filho, Arthur, de apenas 11 anos. A criança foi vista pela última vez sob os cuidados do pai.
No decorrer dos dias, a mãe de Arthur tentou contato várias vezes para saber do filho, recebendo respostas tranquilizadoras do ex-companheiro. Porém, na manhã da segunda-feira (03 de novembro), o homem entrou em contato novamente, dessa vez afirmando ter tirado a vida do menino e ocultado o corpo.
Logo após a confissão à ex-companheira, Davi se apresentou de forma espontânea à Polícia em Florianópolis. No entanto, por não haver mandado de prisão naquele momento, não pôde ser detido em flagrante. O pedido de prisão preventiva foi oficializado poucas horas depois, sendo prontamente acatado pela Justiça paraibana.
Local do crime e investigação
O corpo de Arthur foi encontrado em uma antiga estrutura industrial abandonada, localizada na região do bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. A Polícia Civil iniciou imediatamente as investigações sobre as circunstâncias da morte.
De acordo com informações fornecidas pelo Instituto de Medicina Legal (IML), o menino foi submetido a exames de necropsia que apontaram asfixia por sufocação como causa do óbito.
O delegado responsável pelo caso, Bruno Victor Germano, explicou que, ao chegar a João Pessoa, o pai teria planejado levar a criança para morar com ele em Florianópolis. Porém, o desfecho foi trágico e sem explicações concretas até o momento.
Blog do Jordan Bezerra
Com informações de ClickPB
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