Ex-policial investigado por fraudes em concursos públicos morre no Hospital Regional de Patos; veja vídeo

17/12/2025 - 03:34 - Policial

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Ex-policial investigado por fraudes em concursos públicos morre no Hospital Regional de Patos; veja vídeo

Aniversário Patos PB

 

O ex-integrante da Polícia Militar da Paraíba, Wanderlan Limeira de Sousa, de 44 anos, faleceu na tarde desta terça-feira (16) enquanto estava internado no Hospital Regional de Patos, no Sertão do estado. A confirmação do óbito foi feita pela assessoria da unidade hospitalar, que informou que a morte ocorreu às 16h27, na área vermelha do hospital.

 

Wanderlan havia sido admitido no hospital na segunda-feira (15), após apresentar piora significativa no quadro clínico. Até o momento, não foi divulgada oficialmente a causa da morte. Informações levantadas pelo jornalista Pabhlo Rhuan indicam que ele enfrentava um quadro de coagulopatia, doença que interfere no processo de coagulação do sangue e dificulta o controle de sangramentos.

 

Antes da internação no Hospital Regional, Wanderlan chegou a ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Otávio Pires de Lacerda, conhecida como UPA do Campo da Liga, em Patos, no dia 10 de outubro. Isso ocorreu poucos dias depois de ele ter sido preso em uma ação da Polícia Federal.

 

Familiares relataram que o ex-policial vinha lidando com problemas de saúde há algum tempo, buscando atendimento médico em diferentes unidades, incluindo serviços de saúde em Campina Grande, UPAs de Patos e o próprio Hospital Regional.

 

Wanderlan Limeira ganhou repercussão nacional ao se tornar alvo de investigações da Polícia Federal por suposta participação em um esquema de fraudes em concursos públicos federais, entre eles o Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024. Conforme a PF, ele teria se inscrito no certame para demonstrar o funcionamento do esquema, sendo aprovado para o cargo de auditor fiscal do trabalho, função com salário inicial superior a R$ 22 mil. Apesar da aprovação, não compareceu à etapa de formação.

 

Durante as investigações, ele chegou a ser preso, mas acabou obtendo liberdade por decisão judicial que substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares, em razão do agravamento do estado de saúde.

 

Expulso da Polícia Militar da Paraíba em 2021, Wanderlan também teve, no ano anterior, a condenação mantida pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, que fixou pena de seis anos de prisão pelo crime de tortura, além da perda definitiva do cargo público.

 

As apurações sobre o esquema de fraude em concursos continuam sob responsabilidade da Polícia Federal.

 

 

 

 

Blog do Jordan Bezerra 

Com informações do Jornal Patoense