20/03/2019 - 22:28 - Policial
Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, recebe a proposta de reforma da previdência dos militares — Foto: J. Batista / Câmara dos Deputados
O governo apresentou, nesta quarta-feira (20), a proposta de reforma do regime de aposentadoria dos militares e um plano de reestruturação de carreira do setor. A economia líquida deve superar R$ 10 bilhões no período de dez anos, informa o Ministério da Economia. Além disso, o projeto aumenta o tempo de serviço na ativa e também a alíquota de contribuição da categoria.
Ao longo de uma década, a expectativa do governo é:
Em 20 anos, a economia estimada é de R$ 33,65 bilhões, informou o governo.
O processo de reestruturação de carreiras prevê as seguintes mudanças, dentre outras:
Reestruturação da carreira dos militares — Foto: Roberta Jaworski/G1
Os policiais militares e os bombeiros também serão incluídos na reforma das regras de aposentadoria dos militares. Segundo estimativas do Ministério da Economia, isso gerará aos estados e ao Distrito Federal uma economia de R$ 52 bilhões em dez anos.
O projeto de lei de reforma da Previdência dos militares agora deverá passar por avaliação de comissão especial a ser criada na Câmara dos Deputados (leia, abaixo, a tramitação da proposta).
A proposta de reforma do regime de aposentadoria dos militares aumenta o tempo de serviço na ativa e também a alíquota de contribuição da categoria.
Entre as mudanças que o governo propõe, estão:
Proposta de reforma para a previdência dos militares — Foto: Roberta Jaworski/Arte G1
O presidente Jair Bolsonaro levou a proposta pessoalmente ao Congresso. Ele estava acompanhado de integrantes do governo, entre os quais os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia), além do secretário de Previdência, Rogério Marinho.
Bolsonaro fez um breve discurso no qual pediu "celeridade" na votação da proposta, mas "sem atropelo".
"Humildemente faço um apelo a todos vocês. [...] Eu peço celeridade, sem atropelo, para que essas propostas, essa e a outra [reforma da Previdência], no máximo no meio do ano, cheguem a um ponto final e nós possamos sinalizar que o Brasil está mudando", afirmou o presidente.
G1
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