Bate Papo com Jordan Bezerra desta semana aconteceu nessa segunda-feira, dia 31, e recebeu os jornalistas Genival Júnior e Jamerson Ferreira para comentarem sobre o pleito político do último domingo, fazendo uma avaliação sobre as eleições. Falaram sobre a eleição de Lula e sobre a eleição de João Azevêdo. 

Inicialmente comentarma sobre a vitória de Jerônimo (PT) na Bahia, que não era favorito, mas virou o jogo contra ACM Neto, que andou falando algumas coisas que não deveriam falar e foi explorado pela campanha do opositor, que terminou vencendo.

Já em Pernambuco, duas mulheres, um diferencial. Uma eleição concorrida por duas mulheres. Venceu Raquel Lyra, ex-prefeita de Caruaru. De família política, mas que concorreu ao governo do estado pela primeira vez, e é a primeira mulher a governar o estado. No dia da eleição do primeiro turno, seu marido sofreu um infarto e morreu. Foi para o segundo turno e venceu a  candidata Marília Arraes.

Já em relação à corrida presidencial, Lula venceu Bolsonaro com pouco mais de 2 milhões de voto. Uma disputa bastante acirrada. O Nordeste foi o divisor de águas para a vitória de Lula, com 12 milhões de voto de vantagem para o presidente eleito. Lula venceu também em Minas Gerais com vantagem de memos  de 50 mil votos, mesmo sem o apoio de Zema. A votação não foi suficiente para superar o Nordeste. No 1º turno em MG, Lula venceu  Bolsonaro com uma diferença 563.307 votos.

Jamerson foi indagado sobre como seria o governo Lula, que é de oposição já que a maioria é formada por aliados de Bolsonaro na Câmara e no Senado. Jamerson disse que Lula terá dificuldade, mas terá que trabalhar apoio nas Câmaras. Genival concordou que Lula terá dificuldades, mas que ele tem experiência para isso.

Em relação ao governo da Paraíba, mesmo perdendo a disputa, Pedro saiu com uma vantagem de 195 mil votos e foi superado no Cariri e no Sertão, mas votação expressiva nos grandes centros. Jamerson e Genival concordaram que Pedro não teve alcance no interior, mas fez o trabalho bacana na capital, região metropolitana e na cidade de Campina Grande, mas deixou a desejar na grande Campina. 

As cidades pequenas deram margem expressiva, com a força da máquina pública, a maioria para João Azevêdo, e o apoio dos prefeitos. Cajazerias dois grupos se uniram e deram grande vantagem. Patos, segundo os comentaristas, ficou aquem na votação, esperavam mais do apoio de Hugo Motta e Nabor, uma margem maior.

Por fim Jamerson disse que a oposição tem que está toda unida para fazer frente a Nabor Wanderley, prefeito de Patos, deixar o ego de lado, caso contrário a pisa será feia em relação à oposição. Genival concordou e falou da necessidade da união oposição vital enfrentar o grupo do prefeito. 

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