Foi aprovado na Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (20), o reajuste salarial para parlamentares, presidente e vice-presidente da república e ministros de estado. O projeto de Decreto Legislativo (PDL) 471/22, da Mesa Diretora, tem o objetivo de conceder aumento aos poíticos de forma escalonada, em 16,37% em janeiro de 2023, 5% em fevereiro de 2024 e 5,36% em fevereiro de 2025.

A proposta foi votada em seguida no Senado e será encaminhada à promulgação. A partir de janeiro, os parlamentares vão receber o mesmo salário que os ministros do Supremo Tribunal Federal, valor de R$ 39.293,32

A partir de 1º de abril de 2023, os valores aumentam para R$ 41.650,92 (6%), passando para R$ 44.008,52 em 1º de fevereiro de 2024 (5,66%) e para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025 (5,36%). O reajuste total, nos quatro anos, perfaz então 37,32%.

O povo vai bancar, em 2023, 2024, 2025 e 2026, respectivamente:

• Câmara dos Deputados: R$ 86 milhões; R$ 18,8 milhões; R$ 19,1 milhões; e R$ 20,2 milhões;
  
  
• Senado Federal: R$ 14,3 milhões; R$ 3 milhões; R$ 2,5 milhões; e R$ 3,5 milhões;
  
  
• Poder Executivo: R$ 7,1 milhões; R$ 1,2 milhão; R$ 1,2 milhão; e R$ 1,3 milhão.

Opinião:

Para votar o reajuste salarial do presidente, parlamentares e ministros, que gerará um efeito cascata nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, será um prejuízo de R$ 2,5 bilhões. Mas para aumentar R$ 100,00 no salário mínimo o governo diz que não tem condições.

Sem citar os projetos que beneficiam a população e que estão engavetados há anos no Congresso e no Senado, mas os deputados não votam por falta de interesse. Mas quando o assunto é o salário deles próprios, a aprovação vem, e vem depressa. O povo precisa acordar, aprender a eleger os seus representantes, ou a situação do Brasil será sempre a mesma. 

Blog do Jordan Bezerra | Política