Ministério Público instala gabinete de gestão de crise para monitorar violência contra as escolas na Paraíba

13/04/2023 - 09:03 - Política

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Ministério Público instala gabinete de gestão de crise para monitorar violência contra as escolas na Paraíba

Ministério Público instala gabinete de gestão de crise para monitorar violência contra as escolas na Paraíba

 

O Ministério Público da Paraíba instalou o gabinete de gestão de crise relacionado à violência contra as escolas para acompanhamento e monitoramento da situação no estado. O gabinete é formado pela Procuradoria-Geral de Justiça, pela Secretaria-Geral, pelos Centros de Apoio Operacional Criminal, da Cidadania e Direitos Fundamentais, da Criança, do Adolescente e da Educação, pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap), pelo Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC) e pelo Gaeco.


Nesta quarta-feira (12), foi realizada a primeira reunião do gabinete. Participaram o procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto; pelo corregedor-geral, José Roseno Neto; pelo secretário-geral do MP, Rodrigo Marques da Nóbrega; e pelos promotores de Justiça Liana Espínola (coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Cidadania e Direitos Fundamentais), Guilherme Lemos (coordenador do Ncap), Túlio César Fernandes Neves (integrante do Ncap), Dennys Carneiro e Jamille Lemos (integrantes do Gaeco).


O procurador-geral ressaltou a importância da atuação institucional coordenada e planejada para prevenção do problema. “Diante dessas questões relativas à violência contra as escolas, criamos o gabinete de gestão de crise para monitorar a situação e traçar estratégias de prevenção e contenção do problema, inclusive no intercâmbio com as forças de segurança”.


Na reunião ficou definida a criação de um canal exclusivo, no âmbito do MPPB, para o recebimento de denúncias relacionadas à violência contra as escolas. Os casos devem ser encaminhados para escolasegura@mppb.mp.br.


A promotora Liana Espínola informou que a instalação do gabinete de gestão de crise segue uma orientação do Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH), ligado ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG). A promotora integra o comitê nacional para tratar da problemática criado no âmbito do GNDH e composto por representantes das comissões de Educação, Infância e Juventude, Saúde e Direitos Humanos.


“Temos visto o escalonamento da problemática da violência contra as escolas  e não podemos apenas tomar providências pontuais. Precisamos observar o macro e criar estratégias preventivas e repressivas”, disse a promotora Liana Espínola.

 

 

Wscom