05/02/2024 - 09:04 - Política
João Azevêdo diz que acusações de Pedro em soneto são levianas
O deputado Pedro Cunha Lima fez um soneto em que critica o governador João Azevêdo por supostamente ter falado mal do legado do seu avô, o ex-governador Ronaldo Cunha Lima. Em um vídeo, Pedro declama um soneto escrito por ele para rebater as falas de Azevêdo sobre Campina Grande.
Já o governador, ao perceber o cunho da postagem, negou que tenha falado mal da memória de Ronaldo, e disse que Pedro fez "acusações levianas" sobre ele, mas motivado pela campanha política que se aproxima, ao associar a fala de Pedro a ataque político.
Sobre isso, João Azevêdo postou em suas redes sociais e declarou à imprensa que não tem nada a ver com a interpretação do deputado federal e que as acusações são meramente políticas.
“Passei por uma campanha duríssima em 2022, enfrentando fortes grupos tradicionais da política paraibana, indo para um segundo turno com Pedro Cunha Lima, sem jamais criticar ou mencionar sequer o nome do seu avô na campanha. Portanto, não seria agora, após derrotar Pedro, quando se aproxima uma disputa pela prefeitura de Campina, que traria para o debate o nome de Ronaldo. Como os que se opõem ao nosso exitoso Governo não têm argumentos para se contrapor a tudo que estamos fazendo de bom por Campina, partem para acusações levianas, irresponsáveis, tentando encobrir falhas administrativas e jogar a população de Campina contra o Governo do Estado”, argumentou o governador.
Apesar de Azevêdo não ter citado Ronaldo Cunha Lima em seu discurso política, Pedro alegou que o ataque foi proposital e uma forma de desmerecer o legado do ex-governador.
Veja abaixo o soneto postado por Pedro Cunha Lima:
"Respondendo ao ataque de João à memória do Poeta Ronaldo.
Soneto à covardia
Na lição da mais pura covardia
Vem, agora, esse “supersecretário”
Com a memória carregada de calvário,
Atacar a memória da poesia!
E Campina não se esquece que um dia
Um Poeta, sua crença, um ideário
Dispensando esse seu supersalário
Trabalhava com amor e ousadia.
E Campina, João, é independente
Não lhe escolhe de maneira consciente
Na vontade sempre livre e soberana
Mais respeito à história da cidade
Ao descanso dos que estão na eternidade
E se elevam na sua afronta leviana!"
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