Após a grande pressão que deputados e senadores de Direita vem fazendo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um possível acordo foi firmado.

Depois que os deputados ocuparam a mesa diretora da Câmara, impedindo a realização de sessões, o deputado federal Hugo Motta deu sinal de que teria firmado um acordo com os deputados que estão apoiando anistia para os presos do 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado. 

Mootta afirmou, nesta quarta-feira (6), que sua gestão não será omissa para decidir qualquer tema. 

“Quero começar dizendo que a nossa presença nessa noite de hoje é para garantir duas coisas: primeiro, respeito a essa mesa, que é inegociável. Segundo para que essa Casa possa se fortalecer. Nem me distanciarei da firmeza necessária para presidir essa Casa em tempos tão desafiadores. Senhores e senhoras, não esperem nunca omissão para decidir sobre qualquer tema. É comum? Não. Estamos vivendo tempos normais? Também não. Mas é justamente nessa hora que não podemos negociar nossa democracia”, disse logo no início da fala.

 
Ainda na abertura da sessão, após um momento de conversa ns bastidores, houve tumulto, e o presidente acionao a Polícia Legislativa para acalmar os ânimos. Os deputados protestam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Bolsonaro e contra as medidas autoritárias do ministro Alexandre de Moraes, do STF. 

Houve ainda a divulgação de um ato da presidência que impede condutas que, segundo o texto do documento, “tenham por finalidade impedir ou obstaculizar as atividades legislativas”, prometendo suspensão de seis meses das atividades parlamentares. 

A medida é prevista pelo regimento interno da Câmara dos Deputados.

Blog do Jordan Bezerra | Política 

Com informações de CNN Brasil