Durante a passagem do governador João Azevêdo e comitiva por Patos, nesta quinta-feira (9), o vice-governador Lucas Ribeiro concedeu entrevista exclusiva ao Blog do Jordan Bezerra, abordando temas políticos e administrativos. O vice-governador reafirmou seu compromisso com o trabalho à frente do Estado e comentou sobre o movimento recente do Partido Progressistas (PP) em nível nacional, além de opinar sobre a relação com o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino.

Questionado sobre o cenário interno do PP e as tensões provocadas pela suspensão do ministro dos Esportes — que declarou apoio ao presidente Lula, contrariando a direção nacional da legenda —, Lucas Ribeiro descartou qualquer preocupação e afirmou que seu foco segue sendo o trabalho em prol do estado.

“Não, de forma alguma. A minha única preocupação, que na verdade não é uma preocupação, é o que me move diariamente: continuar trabalhando pela Paraíba, continuar cumprindo a nossa missão ao lado do governador João Azevêdo”, declarou. Segundo o vice-governador, as discussões partidárias devem ocorrer “no momento certo”, sem desviar a atenção da gestão. “Essas outras questões partidárias vão ser resolvidas no momento determinado, para que a gente possa continuar contribuindo com o nosso estado”, completou.

Sobre a possibilidade de ter Adriano Galdino como vice em uma futura chapa majoritária, Lucas Ribeiro fez questão de enaltecer o papel do presidente da Assembleia na governabilidade e nas conquistas do governo.

“Adriano é um aliado nosso, um aliado do governo, que ao longo de tantos anos tem dado uma grande contribuição para que a gente possa ter governabilidade e chegar ao momento que a Paraíba vive hoje”, afirmou. Ele reforçou que Galdino tem sido fundamental na condução política do Estado e deve continuar colaborando. “É uma pessoa que a gente espera que continue jogando no nosso time. Tenho certeza de que o que nos une é muito maior do que qualquer divergência”, pontuou.

Indagado sobre o momento de definir o nome do vice, Lucas Ribeiro destacou que a decisão será coletiva, construída de forma democrática dentro do grupo político que sustenta o governo.

“Não é uma escolha individual, é uma escolha de grupo, que constrói esse processo. Não é Lucas que toma essa decisão sozinho. Portanto, no momento correto, faremos essa definição com todos, pensando no conjunto”, concluiu.

Blog do Jordan Bezerra