A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (18 de novembro), o texto-base do chamado PL Antifacção, proposta que intensifica o combate às organizações criminosas em todo o país. A matéria avançou com ampla margem: 370 votos favoráveis e 110 contrários.

Na bancada paraibana, o posicionamento majoritário foi de apoio ao projeto. Votaram a favor os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP), Cabo Gilberto Silva (PL), Damião Feliciano (União), Mersinho Lucena (PP), Murilo Galdino (Republicanos), Romero Rodrigues (Podemos), Ruy Carneiro (Podemos), Wellington Roberto (PL) e Wilson Santiago (Republicanos).

Os únicos parlamentares da Paraíba a se manifestarem contra a proposta foram Gervásio Maia (PSB) e Luiz Couto (PT). A posição dos dois rapidamente repercutiu nas redes sociais, dividindo opiniões e mobilizando debates entre eleitores e apoiadores. Já o deputado Hugo Motta (Republicanos) não registrou voto, pois estava no exercício da Presidência da Câmara.

O texto aprovado estabelece o crime de “domínio social estruturado”, cuja pena pode chegar a 66 anos de prisão, e restringe benefícios como anistia, indulto e liberdade condicional. O projeto também determina que líderes de facções cumpram pena em presídios de segurança máxima, com visitas monitoradas por vídeo, além de destinar bens apreendidos em operações ao Fundo Nacional de Segurança Pública.

Blog do Jordan Bezerra

Com informações de Polêmica Paraíba