O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), voltou a cobrar do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) respostas concretas sobre a triplicação da BR-230, especialmente no trecho entre Cabedelo e João Pessoa. A obra, autorizada ainda em 2017, permanece sem um calendário definido para conclusão, o que tem gerado apreensão quanto ao andamento dos serviços.

A cobrança foi feita durante reunião com o Ministério dos Transportes, realizada na semana passada, e detalhada pelo governador nessa segunda-feira, 15 de dezembro, durante o programa Conversa com o Governador. Segundo ele, o Governo do Estado formalizou um ofício ao DNIT pedindo esclarecimentos técnicos e um cronograma atualizado da etapa atualmente em execução.

João Azevêdo destacou que o pedido envolve informações sobre o trecho em obras entre Cabedelo e a capital, além de explicações sobre a fase seguinte da triplicação. Essa nova etapa deve avançar da área próxima à Avenida Flávio Ribeiro Coutinho — nas imediações do antigo Forrock — até a região das Três Lagoas, onde o processo ainda está em fase de licitação.

Durante o encontro em Brasília, o governador também solicitou dados sobre os estudos que serão iniciados para ampliar a triplicação no segmento que vai do Viaduto das Três Lagoas até o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita. A proposta é dar previsibilidade ao projeto e evitar novos atrasos.

Outro tema levado à mesa foi a necessidade de um projeto para interligar um trecho do Arco Metropolitano de João Pessoa, na BR-230 (sentido João Pessoa–Campina Grande), à BR-101, nas proximidades de Lucena, no Litoral Norte. A área concentra as obras do Complexo da Ponte do Futuro, considerado estratégico para a mobilidade e o desenvolvimento da região metropolitana.

De acordo com João Azevêdo, as demandas apresentadas ao DNIT buscam garantir mais transparência, planejamento e agilidade em intervenções viárias essenciais para a fluidez do tráfego e o crescimento econômico da Grande João Pessoa.

Blog do Jordan Bezerra

Com informações de MaisPB