25/06/2024 - 15:31 - Gerais
Aulas nas Instituições Federais de Ensino da Paraíba devem retornar nos próximos dias, após fim de greve nacional
Os sindicatos que representam os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e os professores e técnicos-administrativos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) indicaram que a greve nas instituições está próxima do fim. A decisão segue orientação dos comandos nacionais de greve, embora a data exata do retorno às atividades dependa de assembleias locais.
O Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb) anunciou que os docentes realizarão assembleias nos diferentes câmpus nesta quarta-feira (26) e quinta-feira (27) para oficializar o término da paralisação. Após a deliberação, será necessário um diálogo com a reitoria para discutir e estabelecer um novo calendário acadêmico.
O Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg) já deliberou, no dia 20 de junho, a favor da saída unificada da greve e espera encerrar a paralisação nos próximos dias. Apesar de ainda não haver uma data confirmada para a assembleia, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) recomenda que isso aconteça até o dia 3 de julho.
O Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintefpb), que representa tanto professores quanto técnicos-administrativos, deliberou em plenária estadual no dia 19 de junho aceitar as propostas apresentadas pelo governo. O estado de greve será mantido até a assinatura do acordo com o Governo Federal, prevista para esta quarta-feira (26). Após a assinatura, o comando de greve local irá se reunir com a reitoria para discutir as particularidades de cada campus.
A greve nacional durou mais de 60 dias, iniciando em datas diferentes nas instituições. Os professores e técnicos-administrativos do IFPB começaram a greve em 3 de abril, enquanto os professores da UFPB e da UFCG iniciaram a paralisação em 3 de junho e 6 de junho, respectivamente. Em contrapartida, os técnicos-administrativos das universidades federais, que entraram em greve em 11 de março, foram a única categoria a rejeitar a proposta de reajuste encaminhada pelo governo em 21 de junho.
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