29/10/2024 - 23:40 - Gerais
Em uma declaração oficial nesta terça-feira, 29 de outubro, a presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular da Paraíba (CEHAP), Emília Correia Lima, abordou a recente controvérsia em torno das cobranças de taxas de condomínio no Conjunto Residencial São Judas Tadeu, localizado em Patos. A declaração foi feita pelas redes sociais e visava esclarecer o que está por trás das cobranças, que têm gerado dúvidas entre os moradores.
Emília destacou que essas taxas de condomínio não têm vínculo com os valores de financiamento dos apartamentos, nem com instituições como a Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades, Governo Federal ou Governo Estadual.
"Essas taxas que estão sendo cobradas não têm nada a ver com a prestação do apartamento. Isto é, não tem nada a ver nem com a Caixa, com o Ministério das Cidades, Governo Federal, nem com o Governo do Estado, através da CEHAP", afirmou a presidente da companhia.
Apesar de desvincular essas cobranças dos órgãos governamentais, Emília enfatizou a importância do pagamento das taxas para garantir a conservação do local. Segundo ela, a manutenção adequada dos espaços comuns e instalações é fundamental para evitar a degradação do conjunto habitacional, que ela descreveu como um motivo de orgulho para a Paraíba.
"É um orgulho muito grande para nós, para toda a Paraíba, a qualidade desse conjunto. Os apartamentos são excelentes, o local é excelente, o acabamento é muito bom. Então, vamos conservar essa qualidade para cada uma das suas famílias. Se não há a limpeza dos equipamentos, salões de festa, áreas comuns, a iluminação, isso vai acabar se tornando o quê? Ao invés dessa qualidade, uma favela", destacou Emília.
A presidente da CEHAP também explicou que as normas que regem os condomínios, incluindo o pagamento das taxas, estão previstas em uma lei federal específica para esse tipo de moradia, seja pública ou privada.
"Essas regras podem, em última instância, fazer com que alguém que pertença ao condomínio seja removido por não obedecer às regras do condomínio, seja por falta de pagamento, perturbação ou qualquer outra situação prevista na lei", acrescentou.
Assim, Emília reforçou a importância de cada morador cumprir com suas obrigações de condomínio para manter a qualidade e segurança do espaço, garantindo que o conjunto continue a ser um modelo de moradia digna e bem conservada para a comunidade local.
Blog do Jordan Bezerra
Com informações do Patos Online
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