31/10/2024 - 00:16 - Gerais
Após a decisão da Diocese de Patos de transferir o Padre Fabrício Dias Timóteo e rebaixá-lo de sua patente, visto que ele deixa de ser pároco e passa a ser vigário, tornando-se auxiliar do Padre Joácio na Paróquia Senhora Santana, em Santana dos Garrotes, houve uma grande repercussão na Paraíba e em toda a imprensa da região.
A repercussão atingiu, inclusive, à capital paraibana. O apresentador da Tv Arapuan, Bruno Pereira, fez um vídeo questionando o motivo pelo qual o Bispo Dom Eraldo havia adotado tal decisão. O apresentador disse que se tratava de uma grande injustiça e perseguição.
"A Paraíba inteira, as pessoas de bem, os fiéis, o povo católico precisa de resposta sobre o que está acontecendo com o padre Fabrício Timóteo. Ele é reconhecido no Brasil inteiro pelo seu talento, pela vida inteira de fazer o bem, de evangelizar, renunciar ao mundo e pregar a Palavra. O Padre Fabrício vem sofrendo algo que chama muito a atenção. Talvez por todas as características que citei aqui, por sua capacidade, requisitos de alguém que se aproxima do que diz a Palavra. Talvez pelo seu brilho próprio, ele está sendo perseguido", afirmou o apresentador.
Na mesma linha, Nilvan Ferreira, também da Rádio Arapuan, fez uma crítica forte e construtiva, afirmando que Padre Fabrício une multidões e mesmo assim é perseguido.
“Padre Fabrício já tinha sido, inclusive, proibido de fazer a Missa da Cura e da Libertação, ninguém sabe o porquê. Quando foi agora, tiraram o Padre Fabrício. Além de transferir o Padre para outra cidade, colocaram ele agora como padre auxiliar de outro padre. Foi rebaixado. Isso está soando como uma espécie de perseguição a Padre Fabrício”, declarou Nilvan.
Da mesma forma, o conceituado jornalista do MAIS PB, Heron Cid, questionou qual seria o pecado do padre, se seria de reunir multidões, ser querido por toda a Diocese ou seria outro o motivo. Questionou se haveria um retorno do farasaísmo.
“Primeiro a Diocese de Patos cancela a Missa de Cura e Libertação que reunia milhares de pessoas. Agora o Padre Fabrício é transferido e para ser vigário auxiliar. Por mais que o Bispo apresente justificativas canônicas, é indisfarçável que o padre está sendo punido, silenciado e invisibilizado”, declarou Heron Cid.
Outro radialista que repudiou a atitude da Diocese de Patos foi Abrantes Júnior, segundo ele, o padre não merecia passar por essa humilhação e desvalorização. Além destes, o presidente da Assembleia Legislativa emitiu uma nota de solidariedade ao Padre Fabrício, lamentando seu rebaixamento.
Já em Patos, os jornalistas Jamerson Ferreira e Izaías Nóbrega teceram duras críticas em relação a atitude do Bispo Dom Eraldo de ter rebaixado o Padre Fabrício Timóteo, pois o sacerdote é páraco em Taperoá e a partir de janeiro de 2025, ficará sem paróquia, ou seja, apenas como padre auxiliar, submisso ao padre Joácio em Santana dos Garrotes.
Esclarecimento:
Ninguém criticou à transferência do Padre Fabrício, pois é prerrogativa do Bispo, mas sim o rebaixamento da função (cargo) do Padre, pois deixará de ser pároco para ser vigário, ou seja, padre auxiliar.
Para 95% do povo da Paraíba não existe justificativa canônicas do senhor Bispo fazer isso. Caso contrário, vai transparecer uma declarada punição, sem motivos, ou querem silenciar e invisibilizar Padre Fabrício ?
Blog do Jordan Bezerra
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