07/10/2025 - 16:28 - Gerais
Nova “lista suja” do trabalho escravo tem nomes de 19 empregadores da Paraíba
O Governo Federal, através do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou a chamada “lista suja” com nomes de empregadoras que submeteram seus trabalhadores a condições semelhantes à escravidão no Brasil. Segundo a lista, 19 empregadores da Paraíba, entre pessoas físicas e jurídicas envolvidas em casos registrados entre 2020 e 2025, foram incluídos.
De acordo com a lista, na Paraíba os casos foram registrados em Campina Grande (8 registros), Cabedelo (4), Taperoá (3), João Pessoa (2), Tacima (1) e Serra Branca (1). A atividade com maior recorrência de irregularidades é o trabalho em pedreiras e construção civil.
Em todo o Brasil, foram adicionados 159 empregadores no cadastro, o que representa um aumento de 20% em relação à última atualização. Desse total, 101 são pessoas físicas (patrões) e 58 são empresas (veja os empregadores paraibanos incluídos na lista ao fim da matéria).
Os empregadores envolvidos tiveram direito a defesa antes de terem seus nomes incluídos na lista, segundo o MTE.
A “lista suja” é um documento público divulgado semestralmente pelo Ministério do Trabalho, em abril e outubro, com o intuito de dar visibilidade aos resultados das fiscalizações do governo de combate ao trabalho escravo.
Empregadores paraibanos com o nome na ‘lista suja’
⚠️ Como denunciar?
Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma remota no Sistema Ipê, lançado em maio de 2020 pela Secretaria de Inspeção do Trabalho em parceria com a Organização Internacional do Trabalho.
Este é o canal específico para denúncias de trabalho análogo à escravidão. O denunciante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações.
A ideia é que a fiscalização possa, a partir dessas informações do denunciante, analisar se o caso de fato configura trabalho análogo à escravidão e realizar as verificações no local.
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