Delegado diz que “Guerra” entre facções, ocasionou últimos assassinatos em Patos. Veja

05/09/2018 - 08:58 - Policial

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Delegado diz que “Guerra” entre facções, ocasionou últimos assassinatos em Patos. Veja

patosonline.com

 

Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (04), o delegado de Homicídio de Patos, Gaudêncio Neto, falou sobre uma “guerra” que uma facção, denominada Okaida, trava contra alguns moradores do Beco da Cola em Patos, local de recentes operações policiais.


A comunidade (Beco da Cola) é conhecida por registrar fatos que sempre são destaque na área policial, além de conter membros de uma outra facção criminosa, rival da Okaida, que segundo informações repassadas pelo próprio delegado, seria o motivo do confronto.


“Infelizmente, está deflagrada há alguns anos aqui, uma guerra da facção Okaida, contra alguns moradores do Beco da Cola. Eles se encontram rompidos, e em confrontos que já tiveram vários homicídios’’.


Outro motivo pode se dar pelo fato da prisão envolvendo um dos chefões da referida facção.


“O chefe (Léo Jaime) dessa facção, foi condenado semana passada, por um dos homicídios, no caso, o do popular Negro Cinatra, assassinado em 2016, e mais uma vez, foi decorrência disso”, disse o delegado.


Segundo a Polícia, a Okaida, ou (OKD) é uma das organizações criminosas mais perigosas da Paraíba, surgiu no início do século XXI, e cujas ações são conhecidas por serem violentas e inspiradas pelas atividades da Al Qaeda.


Em entrevista, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba informou por meio da assessoria de imprensa, que "está utilizando todos os recursos disponíveis para manter o sistema penitenciário paraibano dentro da normalidade, levando-se em conta a realidade que estamos acompanhando em outras unidades da federação".


"A Seap está monitorando, através do setor de inteligência, os apenados que exercem liderança sobre os demais detentos dentro das unidades penais e isolando os mesmos, para evitar que se organizem e causem qualquer tipo de dano aos nossos servidores, à infraestrutura das unidades e consequentemente, à sociedade", esclareceu a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba.

 

 

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