A segunda fase da Operação Festa no Terreiro, desencadeada em Patos, nesta terça-feira, dia 15, prendeu o prefeito da cidade de São Mamede, no Vale do Sabugi, Umberto Jefferson de Morais Lima (União Brasil).

Além do prefeito, foram presos também na manhã de hoje o engenheiro de Catingueira Josivam Gomes Marques, Maxwell Brian Soares de Lacerda e outra pessoa que não teve o nome revelado pela polícia.

Todos eles estão sendo acusados de  desviar dinheiro público em licitações fraudulentas, esquema de redirecionamento de recursos, corrupção e lavagem de dinheiro. Ao todo, a Polícia Federal, em conjunto com o GAECO, deu cumprimento a seis mandados de busca e apreensão, cinco deles em Patos, e um em São Mamede.

Além disso, por ordem da Justiça, por meio do desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos do Tribunal de Justiça da Paraíba, o grupo policial deu voz de prisão a quatro pessoas diretamente ligadas ao esquema de desvio de dinheiro público. A operação recebeu o nome com base na linguagem utilizada pelos envolvidos para acertar os valores dos resultados das licitações fraudulentas. 

Dois desses envolvidos eram servidores públicos, que foram afastados dos cargos públicos por determinação judicial. O juiz ordenou ainda o sequetro de bens no valor de R$ 5.187.359,94 (cinco milhões, cento e oitenta e sete mil, trezentos e cinquenta e nove reais e noventa e quatro centavos).

Saiu em alguns veículos de comunicação a relação de nomes envolvidos. Inclusive n programa de Izaias Nóbrega, na Rádio Arapuan. O Blog do Jordan Bezxerra deixa o espaço aberto para a defesa dos respectivos presos citados na matéria, para que possam trazer possíveis esclarecimentos sobre as informações divulgadas nesta terça-feira, dia 15. 

Os investigados estão enquadrados nos seguintes crimes contidos no Código Penal no art. 1º, §1º, II, da Lei nº 9613/98 (lavagem de dinheiro):

art. 337-F (frustração do caráter competitivo de licitação),

art. 337-J (violação de sigilo em licitação),

art. 337 (afastamento de licitante),

art. 337 (fraude em licitação ou contrato),

art. 312 (peculato),

art. 317 (corrupção passiva) e

art. 333 (corrupção ativa).

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