O advogado criminalista Marcus Alânio, que representa a família de Thiago Fontes no caso Ana Sophia, questionou as conclusões da investigação conduzida pela polícia. Segundo ele, até o momento, não há provas concretas que liguem Thiago ao crime.

Em entrevista ao jornalista Clilson Júnior, do ClickPB, Alânio destacou que o inquérito ainda está aberto e sem uma conclusão definitiva. Ele criticou a falta de evidências apresentadas pelas autoridades e afirmou que materiais apreendidos, como o notebook da filha de Thiago e seu veículo, foram analisados, mas nada foi encontrado.

Ele explicou que a polícia apreendeu o notebook de estudos da filha de Thiago, encaminhou para análise e, depois de um tempo, devolveu sem nenhuma conclusão. Também mencionou que o carro de Thiago passou por perícia e não foi encontrado nada que o incriminasse. Segundo o advogado, não há qualquer material genético ou qualquer outra prova concreta que ligue Thiago ao crime, e que, apesar das várias alegações feitas pela polícia, nenhuma delas foi comprovada até o momento.

Marcus Alânio também ressaltou que o inquérito não foi arquivado e que há questionamentos sobre as conclusões apresentadas. Segundo ele, as conclusões do caso são questionadas, inclusive pelos pais de Ana Sophia, e que a investigação não foi finalizada ao ponto de ser oficialmente arquivada.

O desaparecimento de Ana Sophia


Ana Sophia, de 8 anos, desapareceu no dia 4 de julho de 2023, após sair de casa para brincar com uma amiga. O caso ocorreu no distrito de Roma, em Bananeiras, Brejo da Paraíba.

A investigação foi concluída em 2 de maio de 2024, apontando Thiago Fontes como responsável pela morte da criança e pela ocultação do corpo. Dois meses após o desaparecimento, Thiago cometeu suicídio. No entanto, o corpo da menina nunca foi encontrado, e o desfecho do caso segue cercado de incertezas.

Blog do Jordan Bezerra 

Com informações de ClickPB