28/06/2025 - 01:28 - Policial
Foi liberado nesta sexta-feira (27), após passar por audiência de custódia, o homem de 26 anos que havia sido preso em flagrante acusado de roubar e agredir a advogada e jornalista Chalana Farias, em um caso que repercutiu amplamente em Patos e região. O crime ocorreu na noite anterior, no bairro da Liberdade, nas imediações da UPA do Campo da Liga, local onde a vítima havia buscado atendimento pouco antes.
Segundo informações repassadas pela vítima, o agressor, identificado como Edson Lino, a abordou com extrema violência quando ela saía da casa de uma amiga. Ainda conforme o relato, ele não apenas a ameaçou e agrediu verbalmente, mas também a puxou pelas pernas e a derrubou no chão, antes de fugir do local levando o carro da vítima, um Hyundai HB20.
Instantes depois do crime, o mesmo veículo foi envolvido em uma colisão intencional com outro automóvel, um Fiat Palio branco. Informações repassadas pela própria vítima indicam que a mãe do acusado teria relatado que o acidente foi proposital e que se tratava de uma espécie de vingança contra o dono do segundo carro, que seria o enteado do suspeito.
Edson Lino foi detido em flagrante e encaminhado para a Central de Polícia de Patos. No entanto, durante audiência de custódia realizada na 5ª Vara Regional das Garantias, a juíza responsável optou por conceder liberdade provisória com medidas cautelares, negando o pedido de prisão preventiva apresentado pelo Ministério Público.
No texto da decisão, a magistrada argumentou que o caso configuraria um \"hipotético delito sem violência ou grave ameaça à pessoa\", defendendo que a aplicação de outras medidas legais seria suficiente diante do ocorrido. A fundamentação gerou forte repercussão e críticas por parte da população, sobretudo pela gravidade do caso e pelo abalo emocional da vítima.
Chalana Farias, visivelmente afetada pelo episódio, afirmou estar fisicamente recuperada, mas lamentou profundamente a decisão judicial. “Estou bem, só estou triste”, declarou a advogada, que recebeu apoio de amigos, colegas de profissão e internautas nas redes sociais.
A Polícia Civil segue com as investigações, buscando esclarecer todos os detalhes e a real motivação do crime. O caso reacende o debate sobre a efetividade das audiências de custódia e os critérios adotados para concessão de liberdade provisória em situações envolvendo agressão e roubo.
Blog do Jordan Bezerra
Com informações do repórter Pabhlo Rhuan
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