Só aceito ser descartado por Deus e pelo povo”, diz Cícero Lucena sobre disputa pelo Governo da Paraíba em 2026

07/07/2025 - 17:30 - Política

Compartilhe:
Só aceito ser descartado por Deus e pelo povo”, diz Cícero Lucena sobre disputa pelo Governo da Paraíba em 2026

Foto de divulgação

Aniversário Patos PB

 

O prefeito de João PessoaCícero Lucena (PP), adotou um tom direto ao comentar, nesta segunda-feira (7), a movimentação política em torno da sucessão estadual de 2026. Apesar da sinalização do governador João Azevêdo (PSB) a favor do vice-governador Lucas Ribeiro (PP) como possível candidato ao Governo da Paraíba, Cícero deixou claro que não se considera fora do jogo.


“Eu só aceito ser descartado por Deus e pelo povo”, afirmou, em entrevista ao programa Correio Debate, da rádio Correio 98 FM, em uma resposta sutilmente crítica à fala recente de João Azevêdo, que declarou que “qualquer cidadão maior de 18 anos pode ser candidato a governador”.


Cícero também defendeu que a escolha do candidato ao governo em 2026 siga critérios claros, com escuta popular e diálogo interno. “Como é que o povo não é ouvido para saber quem ele quer como governador? Claro que tem que haver critérios. Acredito que o governador quis dizer que o debate sobre essa oportunidade será feito dentro do Progressistas. Eu não vou debater sobre isso. Eu vou reafirmar que espero que o partido e a base do governo tenham bom senso”, declarou, reforçando que o espaço de discussão deve considerar lideranças e forças políticas consolidadas.


Com mais de três décadas de vida pública, Cícero Lucena é um dos nomes mais experientes da política paraibana. Lucena já ocupou os principais cargos do estado: foi vice-governador, governador, senador da República e eleito prefeito da capital por quatro vezes, sendo reeleito para o atual mandato em outubro de 2024.


Após a nova vitória nas urnas, Cícero passou a intensificar agendas no interior da Paraíba, visitar aliados e participar de eventos políticos, em movimentos que soam como preparação para 2026. Reservado, mas estratégico, já declarou em entrevistas anteriores que “se o cavalo passar selado, ele monta” — indicando que não descarta uma nova disputa majoritária.

 

Fonte 83