Mananciais estão com níveis preocupantes enquanto aumenta o consumo de água em Patos e região

15/08/2025 - 10:00 - Política

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Mananciais estão com níveis preocupantes enquanto aumenta o consumo de água em Patos e região

Mananciais estão com níveis preocupantes enquanto aumenta o consumo de água em Patos e região

 

O período chuvoso de 2024/2025 foi abaixo da média esperada no sertão paraibano. Vários açudes e barragens não receberam a recarga desejada e alguns de pequeno e médio portes já começam a colapsar diante da estiagem, calor intenso e do consumo humano, animal e para a agricultura.


Na região de Patos, onde várias cidades são abastecidas pelo sistema da adutora Coremas-Sabugi, a situação é preocupante, pois o consumo de água tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e a recarga dos mananciais vem diminuindo de forma assustadora.


Números oficiais fornecidos pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA – PB) mostram o volume dos principais mananciais que abastecem Patos e região, sendo: Açude Jatobá 22,91%; Barragem da Farinha 10,21%; Barragem da Capoeira 9,92%; Açude Coremas 37,24% e Mãe D’água 38,51%.


Uma das grandes preocupações de ambientalistas e cidadãos conscientes da importância da água diz respeito ao seu uso racional. Constantemente são flagradas cenas de desperdício do “líquido precioso”. Mesmo diante de períodos de abundância, que não é o caso, as pessoas devem ter a dimensão do uso da água, mas nem todos têm essa noção.


Em Patos, existem problemas pontuais no abastecimento por bairros. Alguns, diante de reservatórios que suprem a demanda, não têm tantos registros de reclamação. Em outros, como parte do Bairro Monte Castelo, Jatobá, Jardim Magnólia e Mutirão, carecem de medidas por parte da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, Regional das Espinharas (CAGEPA/Espinharas).


Dependendo quase que totalmente da Adutora Coremas-Sabugi para o seu abastecimento, a cidade de Patos amarga intermitência do fornecimento de água quando ocorre rompimento de canos da adutora, como foi o caso durante essa semana de agosto. Durante os serviços de manutenção, parte da cidade fica desabastecida e o retorno da água se dá de forma gradativa após alguns dias.


 

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