Ao encerrar a sessão desta quarta-feira, 17 de setembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), reforçou a importância da pacificação nacional e defendeu que o país precisa avançar. A fala aconteceu logo após a aprovação do pedido de urgência do projeto de lei que trata da anistia.

 
Segundo o parlamentar paraibano, a Câmara não deve ser palco de imposição de verdades, mas sim de construção coletiva. “Um presidente da Câmara não pode ser dono de teses, nem de verdades absolutas. Sempre que alguém se declarou dono da verdade, o país perdeu”, disse. Ele acrescentou que cabe ao Plenário, como instância soberana, decidir os rumos desse debate: “O Plenário é o coração da República”.

 
Hugo destacou que os deputados possuem visões divergentes sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, mas ressaltou que seu papel como presidente da Casa é conduzir o processo com equilíbrio. “Não para impor uma verdade, mas para garantir que todas sejam ouvidas, respeitando o Regimento Interno e o Colégio de Líderes”, afirmou.

 
O parlamentar ainda anunciou que será escolhido um relator para elaborar um texto substitutivo capaz de obter o apoio da maioria dos deputados. A expectativa é que esse relatório seja apresentado o quanto antes para dar celeridade à tramitação.

 
Para ele, o momento exige reconciliação. “O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de permitir que o presente seja reconciliado e o futuro construído em bases de diálogo e respeito”, enfatizou Hugo Motta.

Blog do Jordan Bezerra

com informações de Maispb