Durante as comemorações pelos 66 anos de emancipação política de Catingueira, nesse sábado (05 de outubro), o Blog do Jordan Bezerra esteve presente e conversou com exclusividade com o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que prestigiou o evento e falou sobre o cenário político nacional, especialmente a respeito do ex-presidente Jair Bolsonaro e das perspectivas para as eleições de 2026.

Questionado pelo blog sobre a possibilidade de uma candidatura alternativa caso Bolsonaro não possa concorrer com uma chapa formada por Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro, por exemplo, Queiroga respondeu:

“Bom, nós temos vários nomes, né? Naturalmente é o ex-presidente Jair Bolsonaro é quem vai um norte, ele que vai definir quem será o candidato na impossibilidade dele, ainda acreditamos na anistia, porque o Judiciário brasileiro infelizmente perdeu a referência, perdeu o que tinha que era o apoio da população, lembra da ação do mensalão? Os ministros do STF eram muito apoiados pela população, e hoje não conseguem andar na rua. Eu digo isso com muita tristeza, até porque, como ministro da Saúde, eu tive um relacionamento muito bom com vários deles. Esperamos que esse prestígio, esse bom consenso, seja recuperado, mas isso só será feito através de uma postura condizente com as tradições do Judiciário brasileiro, julgando de acordo com a lei e com a Constituição.”

O ex-ministro também reforçou a expectativa de que o Congresso Nacional aprove uma anistia que devolva os direitos políticos de Bolsonaro, permitindo que ele dispute novamente o cargo de presidente.

“Acreditamos ainda que o Congresso Nacional possa aprovar a anistia e devolver os direitos políticos ao presidente Bolsonaro e deixar que o povo decida. O povo que decide: se o povo quiser o Bolsonaro de volta no governo, o Bolsonaro vai voltar e vai fazer um bom governo. Senão, mantenham o governo que aí está — para nós, uma tragédia, para o Brasil também —, mas aqueles que defendem, né? Então vamos respeitar a democracia.”

Durante a entrevista, Queiroga também comentou sobre a possibilidade de outros nomes representarem o campo bolsonarista em 2026, caso o ex-presidente não possa concorrer.

“Se por acaso o presidente Bolsonaro não for o candidato, ele seguramente vai escolher aquele que melhor o representa. Nós temos vários nomes, né? Temos dentro do nosso partido dona Michelle Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, que fez um mandato muito eficiente no Senado Federal, muito bem aceito por todo movimento político. Temos também Tarcísio de Freitas, que apesar de estar no Partido Republicano, é alguém que foi revelado por Bolsonaro para a política. Até usamos o nome do senador Rogério Marinho, se o presidente optar por alguém com sotaque nordestino, como eu, como Efraim, a gente tem condições de disputar as eleições e vencer as eleições em 2027, porque é isso que o povo brasileiro quer.”

O ex-ministro encerrou reafirmando a importância de respeitar a vontade popular e o direito democrático de escolha, defendendo que “o povo deve decidir quem quer no comando do país.”

Blog do Jordan Bezerra