Durante a última sessão da Câmara Municipal de Patos, o vereador Dércio Motos surpreendeu ao anunciar publicamente seu apoio à pré-candidatura de Maikon Minervino para a presidência da Mesa Diretora da Casa. Em um discurso emocionado e contundente, o parlamentar manifestou insatisfação com a condução da atual presidente, vereadora Tide, e defendeu a necessidade de renovação, diálogo e respeito às normas internas.

 
Dércio criticou duramente o fato de a presidente já ter afirmado que não pretende convocar as eleições para a nova Mesa Diretora em dezembro, como determina o regimento interno da Câmara. Ele também citou o corte de assessorias e outras medidas consideradas por ele impopulares e prejudiciais ao funcionamento do Legislativo.

 
“A Câmara não tem dono. O regimento é claro, e a democracia precisa ser respeitada. Por isso, declaro meu apoio ao nome de Maikon Minervino, que representa diálogo, respeito e união”, afirmou o vereador, sob aplausos de parte dos colegas e do público presente.

O gesto de Dércio Motos reforça o movimento de fortalecimento do nome de Maikon Minervino, que tem se apresentado como uma alternativa equilibrada e aberta ao diálogo. A tendência, segundo comentários de bastidores, é que outros vereadores também utilizem a tribuna nas próximas sessões para declarar apoio à sua candidatura, consolidando um grupo que defende uma Câmara mais participativa, transparente e democrática.

A tendência é que outros vereadores também usem a tribuna nas próximas sessões para declarar oficialmente apoio à candidatura de Maikon, consolidando um grupo que defende uma Câmara mais participativa, transparente e democrática.

Os parlamentares lembram ainda que a data para a realização da eleição da Mesa Diretora está prevista para dezembro, conforme estabelece o artigo 24 do Regimento Interno e o artigo 26 da Lei Orgânica do Município. Eles destacam que desde 2013 as eleições são realizadas nesse período, e que a própria presidente Tide Eduardo foi eleita em dezembro de 2021, seguindo exatamente o que determinam as normas legais. Por isso, pedem respeito e simetria entre o Regimento e a Lei Orgânica, reafirmando que o processo eleitoral deve ser conduzido dentro dos princípios democráticos e da legalidade.

O clima político dentro da Casa Juvenal Lúcio de Sousa segue aquecido, e as articulações para a eleição da Mesa Diretora prometem ser um dos principais temas das próximas semanas.

Assessoria