Cabo Gilberto expõe contradição e diz que PT defendeu não taxar as bets, mas quis aumentar outros impostos

09/10/2025 - 10:06 - Política

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Cabo Gilberto expõe contradição e diz que PT defendeu não taxar as bets, mas quis aumentar outros impostos

Cabo Gilberto expõe contradição e diz que PT defendeu não taxar as bets, mas quis aumentar outros impostos

Aniversário Patos PB


O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB) criticou duramente o governo Lula (PT) após a queda da Medida Provisória que previa a taxação das bets e aumento de impostos sobre diversos setores. Segundo o parlamentar, o PT tentou confundir a população ao se colocar contra a taxação das apostas, mas ao mesmo tempo defender a elevação de outros tributos, que atingiriam diretamente trabalhadores e empresas. A entrevista ocorreu no programa Ô Paraíba Boa, da 100,5 FM, comandado por Fabiano Gomes, Jaceline Marques e Clauber Beserra.

 
Na reunião, quem defendeu a não taxação das bets foi o líder do governo que estava lá. De que partido era? Do PT. Então eles passam pra população que estão defendendo uma coisa, mas na verdade é outra. É impressionante você acompanhar pessoas pedindo mais impostos”, afirmou o deputado.

 
Cabo Gilberto explicou que a MP rejeitada pelo Congresso Nacional previa aumentos em diversos impostos, como Imposto de Renda, CSLL, IOF e ICMS, afetando desde investidores e fintechs até o consumidor comum.

 
Essa medida aumentava imposto de renda sobre ganhos de apostas, criptoativos, fundos e ações. Também elevava a CSLL das fintechs de 9% para 15%. O governo quer tirar cada vez mais do povo”, disse.

 
O parlamentar ainda acusou o governo Lula de enganar a população com discursos contraditórios e afirmou que, se a medida tivesse sido aprovada, o impacto fiscal seria bilionário.


Eles dizem que estão defendendo o povo, mas é mentira. Queriam taxar praticamente tudo, menos as bets. É uma tentativa de mascarar a verdade. A conta do Brasil não vai fechar desse jeito”, completou.

 

A Medida Provisória caducou nesta quarta-feira (8), sem ser votada, após a Câmara dos Deputados retirar o texto de pauta. O governo estimava arrecadar até R$ 17 bilhões em 2026 com as mudanças, mas enfrentou resistência do Centrão e da oposição.

 

 

 

Fonte83