19/12/2021 - 20:13 - Opinião
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A pouco mais de 10 meses para as eleições de 2022, que ocorrerão no dia 2 de outubro, muitas definições estão se desenhando na política paraibana, sobretudo na corrida para o Palácio da Redenção, sede do poder estadual. Está definido, por exemplo, que o atual governador João Azevêdo (Cidadania) buscará a reeleição, assim como outros já se colocaram à disposição para a disputa como o Cabo Gilberto (PSL), Nilvan Ferreira (PTB), Lígia Feliciano (PDT), atual vice-governadora.
Também será anunciada, ainda nessa segunda-feira (20) a candidatura do PSDB do atual deputado federal Pedro Cunha Lima. Há outras definições como o grupo que está alinhado a Ricardo Coutinho (PT), que são os integrantes do PT. Além disso, essa semana foi anunciada a volta de Luciano Cartaxo ao PT, ex-prefeito de João Pessoa para o partido, a qual pode se desenhar uma pretensão dele a disputar esse cargo. Há também a questão ainda indefinida de Veneziano (MDB), que está com uma relação arranhada com o atual governador. Segundo o próprio Veneziano, faz mais de sete meses que não conversa sobre política com João Azevêdo.
Um fato novo foi que nessa sexta-feira (18) houve o anúncio oficial da desistência de Romero Rodrigues (PSD), ex-prefeito de Campina Grande, abrindo mão de pretensões em uma chapa majoritária, seja pelo grupo Cunha Lima, seja pelo atual governador. Romero afirmou que será candidato a deputado federal, tudo indica que pelo lado da família que o lançou na política, os Cunha Lima.
Com essa desistência de Romero, cria-se uma razão forte para a reaproximação do grupo de Veneziano, presidente do MDB na Paraíba, com o governador, visto que muitos analistas políticos davam como certa a candidatura de Romero à vice na chapa de João, mas com a sua desistência, surge novamente a vaga de vice aberta para o governador. Essa desistência com certeza agradou ao grupo comandado por Veneziano, visto que para alguns analistas políticos, o senador tenta emplacar a sua esposa Ana Cláudia (Podemos), atual secretária de estado, como vice-governadora.
O governador disse que em janeiro irá fazer uma espécie de chamada para saber quem está ao seu lado e quem não está, quem está presente ou quem irá levar falta. Há uma grande chance de Veneziano estar na sala e gritar presente, é o que se desenha no futuro próximo. O próprio Veneziano também disse que até março de 2022 tudo deverá estar definido, não pela pessoa dele, mas pela legenda, que merece respeito, pois o MDB é um partido tradicional na Paraíba que tem que ser tratado como tal.
Até março de 2022 muita coisa será definida na política em um ponto de vista estadual aqui na Paraíba e, a preço de hoje, volta um sinal verde para a aproximação, politicamente falando, do grupo de Veneziano e do governador João Azevêdo. Quem viver, verá!
Por Jordan Bezerra
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