06/05/2019 - 22:14 - Opinião
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O São João de Patos 2019 morreu 21 dias depois de parido; a gestação foi de apenas 05 meses; portanto, bem prematura.
O nascimento foi festejado, mas imediatamente o menino teve que ser incubado.
Por isso, ninguém ouviu falar mais nada do dia 15, quando foi anunciado pelos acordes de sanfona, até o dia 06 de maio, dia do óbito.
De novembro de 2018 pra cá, houve muitos complicadores que atingiram a festa, ainda na barriga.
A presença de um microorganismo comum e perigoso provocou de cara dois abortos: Safadão e Gustavo Lima.
É neste período que o corpo e o sistema imunológico sofrem muitas alterações, e nesse sentido, é de extrema importância ter cuidado redobrado.
Primeiramente, é recomendado consultar um médico assim que souber da gravidez e fazer o acompanhamento até o último mês de gestação.
Mas, afastado do pai biológico, ninguém queria assumir a paternidade. Com a expectativa de vida reduzida para 05 dias, de 19 a 23 de junho... Ele piorou.
O procedimento conhecido como pré-São João, que além de prevenir determinadas doenças e anomalias, garante recursos para suprir os gastos previsíveis e assim alimentar alguma esperança, acabou sendo feito tardiamente.
Os exames solicitados diagnosticaram a presença de uma infecção bacteriana, adquirida pela mãe há muitos anos atrás.
Não houve como salvar a criança, pois a resposta imunológica, como a produção de anticorpos específicos, que é feita no corpo da gestora para controlar essas infecções, não foi satisfatória.
O São João de Patos morreu em 06 de maio de 2019; e a sua mãe, muito mal de saúde, respira através de aparelhos e só um milagre a fará retornar do coma.
Que Deus seja louvado!
Misael Nóbrega de Sousa
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