04/07/2019 - 17:51 - Opinião
Eu sempre soube que a rotina adoecia, pois nos obrigava a ignorar o fluxo.
As vozes, diziam-me para eu ter uma vida regrada. E que o mais sensato era me apegar a coisa alguma.
Mas, que graça teria contar uma história para nós mesmos? Os espíritos livres têm ojeriza aos "portos seguros".
A vida é uma conjunção coordenativa adversativa, não há começo nem fim; e, por isso, está em constante evolução/transformação...
Já a renovação é um exercício particular de autoavaliação e bem querer. Contraditório? O homem é o seu medo.
Resolva-se!
Não há lugar mais inóspito que o coração que bate em nosso próprio peito. E esse passo para dentro de nós mesmos, deveria ser o mais importante começo.
Essa correria desenfreada pelo alegórico é uma fuga psicológica de conquista da ousadia, não há prêmio.
É o mesmo que servir a nossa cabeça numa bandeja de prata.
Somos cidadãos do mundo, sem sairmos do lugar. E somos o mundo que há.
A cada dia que passa, não sinto saudades desse dia que passou. Apenas torço para que ele nunca mais volte a me assombrar.
Nós sabemos as respostas, porém preferimos vomitar lições decoradas de um ouvido prenhe... Nunca sementes.
Impossível nascer girassóis em uma vida indolente.
Misael Nóbrega de Sousa
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