27/09/2019 - 23:27 - Opinião
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A palestra da professora Adalmira Cajuaz, na “casa de Ernani Sátyro”, naquele finalzinho de setembro, reaproximou-me do enclausurado morador do antigo ginásio diocesano de Patos, em cujo derredor teci a minha infância.
Nascido em Malta, Paraíba, em 1908, padre Joaquim Ferreira de Assis, foi fiel à igreja a vida toda. Inspirado em Agostinho de Hipona, tornou-se um doutor Sacro de nosso tempo. Nada passava sem a deferência terrena de seus relatos difusos que se tornaram imemoriais, salvo poucos escritos.
A “crônica das 12”, através das ondas hertzianas da Rádio Espinharas, foi a hóstia consagrada de uma geração de incrédulos para que se mantivesse firme na rocha e no reto caminho em direção a uma organização social, mesmo que manca.
Padre Assis fora um ser humano de virtudes. E soube multiplicar a si mesmo em partes iguais – De homem casto e homem Santo, consagrando o céu aqui na terra.
Feliz daquele que foi escolhido por Deus para ser a força de suas palavras, em desfavor das heresias. Padre Assis reproduziu o Divino, emprestando às homilias, as brigas que não podia vencer.
Em seus hábitos reclusos, o estudioso de Deus viu o Senhor. Não era mais ele.
Aquela figura emblemática, de estatura mediana, que fazia do transcurso à rua Rui Barbosa os passos para a eternidade, fez, ainda, da sua casa, a mansão habitada por todos os Santos... E o milagre, na igreja.
A bênção, Pe. Assis... – Deus te abençoe, meu filho!
Misael Nóbrega
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