UMA POR DIA... Dia do médico: que não lhe falte amor

19/10/2019 - 20:51 - Opinião

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UMA POR DIA... Dia do médico: que não lhe falte amor

 

A medicina é a ciência do bom viver. Ela nos acompanha do nascedouro ao morredouro. O Kahun Gynaecological Papyrus é o mais velho sobrevivente texto médico da história da humanidade. É datado de 1.800 a.C. Nele, são tratadas queixas das mulheres, principalmente, sobre a concepção. 

 
O egípcio Imhotep (2667 – 2648 a.C) é o primeiro médico que se tem registro e que atuava nas “casas da vida”, onde provavelmente aconteceram os procedimentos que inspiraram a medicina moderna. Não por acaso, os egípcios eram os mais saudáveis de todos os homens. Naquele tempo, o grande desafio era separar ciência de religião.

 
Todo mundo tem um médico de referência na família. Eu nasci pelas mãos obstétricas de Dra. Terezinha Gomes. Mas, meu primeiro médico foi mesmo Dr. Fonseca, que tinha um consultório na Rio Branco, em Patos, para onde minha mãe acorria, quando das minhas enfermidades. 

 
A única lembrança dessas idas e vindas, era de um “João teimoso” que tinha em sua sala de espera... De Dr. Fonseca, não guardo qualquer fisionomia, porém o agradecimento pelos rituais de pronto restabelecimento.


Eu fui uma criança raquítica e cheia de problemas. “Não bota à noite”, disse minha avó ao observar a moleira funda. E lá se foi minha mãe comigo nos braços, enrolado num cueiro, em busca de salvação. Quando os médicos desistem, é que Deus age. 


O dia 18 de outubro é dedicado ao médico e, por meio da evolução característica, amparada nos ensinamentos e doutrinas da deusa Hígia; de Hipócrates; de São Lucas, Alexander Fleming; Dr. Fritz, José Pedro da Silva, “O homem que mudou o mundo”; do último Nobel de medicina ou de minha filha Thais, recém-formada... 


- Desejo que não lhe falte amor em todas as consultas, principal remédio de cura e libertação.

 

 


Misael Nóbrega de Sousa