08/12/2021 - 12:11 - Política
BOLSONARO E LULA DOMINAM OS CENÁRIOS DE PESQUISA.jpg
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em todos os cenários de primeiro turno para a disputa pelo Planalto, de acordo pesquisa da Genial Investimentos e Quaest Consultoria divulgada hoje.
No cenário mais provável, Lula aparece com 46% das intenções de voto, contra 23% de Jair Bolsonaro (PL), atual presidente, e 10% do ex-juiz Sergio Moro (Podemos). Depois aparecem Ciro Gomes (PDT) com 5%, João Doria (PSDB), 2%, Rodrigo Pacheco (PSD), 1%, e Luiz Felipe d’Avila (Novo), 1%.
Os números apontam que o petista estaria próximo de vencer a eleição no primeiro turno. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Lula fica tecnicamente empatado com a soma de todos os seus possíveis adversários, que registraram 42%.
Nos outros três cenários de primeiro turno, o petista poderia vencer a disputa já no primeiro turno se a eleição fosse agora.
A pesquisa ouviu 2.037 pessoas, com 16 anos de idade ou mais, entre os dias 2 e 5 de dezembro. As entrevistas foram realizadas “face-a-face”, segundo a Genial Investimentos e a Quaest Consultoria. O índice de confiança, segundo o instituto, é de 95%.
Cenário 2
Cenário 1:
Cenário 3:
Cenário 4:
Além da vantagem no primeiro turno, o ex-presidente ainda aparece vitorioso em todas simulações feitas pela pesquisa para o segundo turno. Já Bolsonaro teria dificuldades, tendo o melhor cenário contra o ex-juiz Sergio Moro, com quem aparece tecnicamente empatado. Como não existe empate no segundo turno, a pesquisa afirma não conseguir dizer quem ganharia nesse cenário. Contra Lula e Ciro, o atual presidente perderia, segundo os dados da pesquisa.
Outro cenário da pesquisa é o que mede a rejeição aos pré-candidatos. Nele, Bolsonaro aparece em primeiro lugar, mas tecnicamente empatado com Moro.
A reprovação do governo Bolsonaro também registrou queda. Em novembro, a pesquisa apontava uma avaliação negativa de 56% do eleitorado. Nesta, agora 50% reprovam sua gestão.
A aprovação ficou dentro da margem de erro, passando de 19% para 21%. Os que consideram a gestão Bolsonaro como regular passaram de 22% para 26%.
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