O senador paraibano Efraim Filho (UB), em contato com o Blog do Jordan Bezerra, criticou a aprovação da PEC das Drogas, pelo Supremo Tribunal Federal nessa quarta-feira, dia 25 de junho. Efraim é relator da PEC que foi derrotada no Congresso, mas foi aprovada pelo STF. Muitos políticos e até mesmo ministros do STF criticaram a decisão da corte em se envolver em pautas que deveriam ser debatidas e apreciadas por parlamentares, que são os verdadeiros eleitos para defender os interesses da população. 

Efraim disse que a decisão do STF se afasta em muito da opinião e do que quer a população brasileira. Segundo ele, 70% do povo não quer a liberação de drogas, mas mesmo assim a corte decidiu por derrubar a criminalização de drogas no país. 

Ao refletir sobre os impactos das drogas para os lares brasileiros e os seus devastadores efeitos, o senador se colocou contrário à decisão e criticou que a corte se meta em assuntos que deveriam ser apreciados exclusivamente por vereadores, deputados e senadores. 

"A decisão do Supremo se afasta daquilo que pensa e defende a sociedade brasileira. 70% do povo brasileiro são contra a descriminalização das drogas. Diversas pesquisas foram publicadas durante o julgamento e votação no Congresso. Isso impacta em três pilares da nossa vida: a família brasileira, a saúde pública e a segurança. Só quem convive com dependentes químicos em casa sabe o quão nocivo e desestruturante é a dependência para o cidadão. Aumenta os casos de violência, furtos e roubos dentro de casa. Na saúde pública, o nosso país não está preparado. Imagine o que virá. Os estudos que foram feitos em países que já liberaram, a descriminalização vem acompanhada de aumento do consumo, casos de depressão, orverdose e casos de suicídio. O Brasil não tem condição de ofertar tratamento para os dependentes", lamentou o senador. 

Ainda segundo Efraim, a liberaçãot raz o aumento do consumo. Como o país não tem casas ou locais apropriados para a venda de drogas, os consumidores serão obrigados ou conduzidos a comprar a traficantes, o que vai aumentar a criminalidade. 

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