Na manhã de hoje, 30 de outubro, o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD) concedeu entrevista ao programa Ô Paraíba Boa, da rádio 100.5 FM, e voltou a defender a união das forças de oposição na Paraíba para as eleições de 2026. Com um discurso equilibrado, Pedro afirmou que seu nome segue à disposição para disputar o Governo do Estado, mas destacou que não pretende ser candidato a qualquer preço, caso o grupo oposicionista decida seguir outro caminho.

Durante a conversa, o ex-parlamentar deixou claro que sua prioridade é a construção de um projeto coletivo, e não uma candidatura movida por ambição pessoal. Ele relembrou a campanha de 2022, quando concorreu ao governo e alcançou mais de um milhão de votos, ressaltando que o resultado representou a força das ideias defendidas durante o pleito.

“Eu continuo com meu nome à disposição para ir à disputa, para cumprir com esse papel novamente, para representar uma agenda, um conjunto de ideias. [...] Disse: ‘Pedro teve mais de 1 milhão de votos, não fui eu que tive mais de 1 milhão de votos’. Foi o programa que a gente apresentou e aquilo que a gente quer trazer para o nosso estado”, afirmou.

Ao comentar as articulações políticas no campo oposicionista, Pedro reforçou que a política deve ser feita com diálogo e espírito de grupo, e que uma candidatura só faz sentido se fortalecer o projeto maior da oposição.

“De fato, para ser um projeto 100% da minha cara, eu tenho que ser candidato. Cada um é cada um. Agora, na política, a gente não faz política sozinho. Eu não faço política isolado, eu faço política em coletivo. [...] O que eu garanto é que o candidato tem que estar na oposição. [...] Eu não sou candidato a todo custo”, pontuou.

Pedro também falou sobre as dificuldades enfrentadas nas últimas eleições e a importância de manter a coesão entre as lideranças que se opõem ao atual governo, citando nomes como o senador Efraim Filho e o prefeito Cícero Lucena entre os possíveis articuladores desse movimento.

“Existe uma total flexibilidade. Eu não sou candidato a todo custo, não sou candidato de mim mesmo. Eu faço política em coletivo. Eu tô fazendo um esforço imenso para que a gente preserve a nossa unidade. [...] Hoje a gente vê no campo das oposições um ambiente onde a gente pode de fato nivelar esse enfrentamento. Então, posso ir a disputar o governo, posso não ser candidato para nada.”

Encerrando a entrevista, o ex-deputado reforçou que sua prioridade é defender uma agenda voltada para o desenvolvimento humano, educação e oportunidades, independentemente de ser ou não o nome escolhido para encabeçar o grupo opositor.

“O que eu não abro mão é disso, é de um enfrentamento necessário, seja com o senador Efraim, seja com o prefeito Cícero, são dois importantes nomes. O que eu quero é que uma agenda seja colocada sempre em discussão. A Paraíba precisa de um governo que cuide das pessoas, que invista em educação e oportunidades”, concluiu.

 

Blog do Jordan Bezerra