11/10/2019 - 19:20 - Opinião
Imagem Ilustrativa
A cidade de Patos está de cabeça pra baixo e pelo avesso. Quer ver? São obras paralisadas; falta de medicamentos; P.A. sem funcionar; lixo acumulando pelos cantos; indicativo de greve; salários atrasados; dia de paralisação; emergência ambiental; dispensa de contratado e também comissionado; corte em gratificação, botijão sem ter mais gás,
"outubro rosa" sem mamografia; código tributário repristinado por ter sido revogado pra depois ser reprovado; baixa arrecadação; dinheiro devolvido pra o Governo Federal; plantões investigados; os canais emporcalhados; o maquinário tá quebrado; a frota sucateada; dívidas se amontoando; fornecedores revoltados; licitações ainda lentas; não se têm investimentos; despesa é maior que a receita; constantes quedas do FPM; empréstimos retidos na fonte; críticas ao FUNDEB; gastos com o pessoal acima do prudencial, o limite para o beleléu.
Contratos renegociados, outros sofrendo distratos, acordos sem ser cumpridos; direitos prejudicados; fala-se em perseguição; matadouro com problemas, animais soltos nas ruas; o aterro sanitário; auxilio para o caixão; promessa de aeroporto; sindicato no portão; guarda desaparelhada, como vai pegar ladrão?
Povo descreditado; não tem mais o cafezinho nem tampouco esperança; prefeito no Instagram; um gestor a cada mês, vereador que é prefeito e volta a ser vereador (assim mesmo, outra vez); taxa disso e daquilo; e pra onde quer que eu olhe é aquele rebuliço.
Ninguém consegue mitigar, mitigar, mitigar; há problema em todo canto; é uma ciranda sem fim; "creia em Jesus que é Santo forte, só ele pode nos salvar", já dizia a minha avó.
Vou terminar com uma poesia pra não ter que enfartar, pois pode ser que o SAMU também não venha me buscar... “Entra ano sai ano e nada vem e o sertão continua a Deus dará”. É isso.
Por Misael Nóbrega de Sousa*
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