O Blog do Jordan Bezerra entrevistou com exclusividade o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), na tarde desta quarta-feira (7), onde o ex-gestor da Rainha da Borborema respondeu temas pertinentes entres eles; pleito de 2022, relação com Bruno Cunha Lima, critica de Veneziano e avaliação do governo João Azevedo.

ENTREVISTA:

O nome do senhor é cotado como o principal nome para da oposição para o pleito na condição de pré-candidato ao governo. O senhor confirma essa pretensão? Romero será candidato em 2022 ao governo?

“Tenho pretensão sim em disputar o governo da Paraíba em 2022. Naturalmente, é um processo em discussão, não há nada definido, até porque há outros bons nomes também, mas estamos definindo com serenidade, discutindo, uma construção que seja suprapartidária”, declarou.

Como é que o senhor avalia, a preço de hoje, o governo do governador João Azevedo, que está se encaminhando para o terceiro ano de governo?

“Governo fraco, não existe uma obra estruturante, consistente. Se o governo encerrasse hoje, certamente não poderíamos citar uma obra estruturante que realmente possa representar o governo dele. Vemos como o sertão está precisando de demandas importantes. No período da COVID faltou uma estrutura de saúde compatível, que fosse implantada na região, e que pudesse salvar vidas, o sertão sentiu essa necessidade. Patos poderia ter um equipamento compatível”, afirmou.  

A política na Paraíba é muito dinâmica, Romero. No pleito passado, antes de 2018, houve um imbróglio, nós acompanhamos na imprensa, para se definir o nome da oposição. Na época, hora era Luciano Cartaxo, hora era Lucélio Cartaxo, hora era Romero, o que criou um impasse grande, terminou, segundo os analistas políticos, facilitando a vida da situação de João Azevedo. O senhor crê que o pleito de 2022 será diferente? As oposições da Paraíba seguirão unidas?

“Nós aprendemos com os erros. Nós erramos sim em 2018, ficou aquele impasse de Luciano Cartaxo prefeito de João Pessoa e Romero Rodrigues prefeito de Campina Grande, e depois, infelizmente, por razões naturais, não houve nenhuma dessas postulações, e optamos por uma outra via, e não deu certo. Temos que assumir que erramos, sob todos os aspectos. Mas este ano de certeza absoluta teremos um nome, e estamos tentando definir de forma antecipada. Com serenidade, de forma colegiada, vamos definir o nome”, esclareceu Romero.

Como anda a relação política entre Romero Rodrigues e o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima? O jornalista Arimatéia Sousa falou recentemente em um arquivo da sua coluna que o “B” continua mais distante do “R”, ou seja, já existe arranhões nessa relação, ou está tudo certo entre Bruno Cunha Lima e Romero Rodrigues?

“Minha relação com Bruno é boa, serena, tranquila. A imprensa sempre faz esse tipo de especulação. Eu tenho uma boa relação com ele, fiz um esforço grande na campanha, de forma honesta, ele sempre me trata com muito respeito, com os quais tenho uma relação muito boa. O que não vai acontecer comigo e com Bruno é tomar o lugar de Bruno, querer assumir o mandato. Eu torço que Campina continue crescendo e avançando.

Em face da visita do governador mês passado a CG e o prefeito Bruno não foi recepcioná-lo, o senador Veneziano disse é uma ladainha antiga do grupo de Cássio dizendo que o governo não faz nada, mas tem feito muito por Campina. Como senhor analisou essas críticas?

“Eu nunca perdi um minuto de tempo para ouvir as asneiras de Veneziano. Ele sempre fica com questionamentos, e eu não vou perder tempo. A resposta que posso dar a todos é que em 2016, disputei a eleição diretamente com Veneziano e ganhei as eleições em 1º turno, com 63% dos votos e com mais 86 mil votos de maioria. Quem vai dar a resposta a ele não sou eu, foi o povo que deu. Esse lenga-lenga dele deu no que deu: 2016 vitória. E agora com Bruno, novamente, disparado”, disse Romero.

Ouça as respostas de Romero Rodrigues na íntegra abaixo:

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