Não se trata  simplesmente de falar a respeito de alguém ou retratar sua vida cotidiana.  Longe disso. Estamos tentando mostrar a Patos, à nossa região e, com mais abrangência, a todos que leem alguns rabiscos que escrevo, algo praticamente inédito em nossa cidade e até onde alcançam meus olhos e escutam meus ouvidos, em termos de atividades políticas de um vereador, ainda sem muita estrada parlamentar e lutando contra um sistema marcado, em grande parte, pelo fisiologismo político e com a marca inconfundível da corrupção. Falo do vereador Josmá Oliveira, eleito no último pleito municipal com uma votação não tão significante, por conta da luta paralela e desigual feita por adversários e até correligionários seus.

Mas, vencida a barreira da desleal concorrência, eis um jovem a iniciar um trabalho que para muitos não ultrapassaria dois meses.  Era o que diziam, convictas, pessoas acostumadas à inércia legislativa de quase todos que já passaram pela Casa Juvenal Lúcio de Sousa. Eu, confesso, era uma delas!Antes dizer que há muito milito na esfera política, participando de muitas campanhas cívicas em Patos, inclusive com apoio a candidatos e me fazendo em palanques, como podem comprovar aqueles que me conhecem e sabem da minha conduta séria e responsável.  E jamais pedi nada em troca, a não ser que os meus escolhidos agissem ou tivessem conduta de verdadeiros representantes de um povo, de um eleitorado cheio de sonhos. Se não foi um ledo engano, em várias lutas me senti frustrado, após a vitória.  Isso se chamava decepção, o que me fez, assim como a muitos da minha estirpe, descrente ou quase descrente de ver, novamente, os Polions Carneiro a dar e a aumentar a esperança de uma gente sofrida ou maltratada.

Ah se voltasse um tempo ou se aparecessem outros de igual ou maior valia!E aí veio Josmá Oliveira.  Comecei a enxergar sua luta, em defesa dos comerciantes, dos mototaxistas e taxistas, dos professores e dos estudantes, numa gama de atividades diárias e sem fins lucrativos.  Vale salientar que em momento algum o vi pedi votos ou mesmo se dizer candidato. Isso tornava seu trabalho voluntário mais digno e mais valoroso. E foi assim que nos aproximamos: no campo da ideologia os polos iguais se atraem e se fortificam.  Até que num belo dia de sol lhe disse que iria comunicar a certo vereador que não mais estaria ao seu lado, pois ele não estava correspondendo, em termos de atividades parlamentares. E assim iniciamos uma caminhada, o que ocorre até os dias atuais.E eu confesso: durante todos esses anos, em nenhum momento houve motivo para o arrependimento, mas, ao contrário, para fazer crescer ainda mais minha admiração por esse jovem simples, que acorda o sol, para iniciar suas atividades em prol da comunidade patoense.E todos os dias está Josmá em bairros e ruas da cidade, vendo seus problemas, pedindo e cobrando ao poder executivo as soluções que se fazem necessárias.  E quando não encontra eco aos seus apelos, busca a justiça para resolver o que a edilidade dificulta.  E, de domingo a domingo, Josmá Oliveira, com a sua equipe, é visto usando a vestimenta que o identifica como um funcionário do povo de Patos, o que ele repete com alegria e sempre com um sorriso!Como se não bastasse, vem sendo vítima de pessoas nocivas, más, que não fazendo o bem aos que precisam de ajuda, ainda assim, tentam frear os passos desse guerreiro que passei a ter como um exemplo de caráter ou honra, muito se assemelhando ao presidente Jair Messias Bolsonaro, também vítima da insanidade e de esquemas visivelmente do mal .E como o demônio, no final, dificilmente vence, que ele, Josmá, consiga ir em frente, fazendo ver que ainda podemos ter esperanças, pois ainda existem homens decentes militando nesse campo que um dia foi mais nobre e teve em seu quadro homens e mulheres dignos!Josmá Oliveira, legislador de quase dois mil requerimentos e projetos de lei; Josmá Oliveira de dezenas de textos publicados, por diversos meios de comunicação; Josmá Oliveira que até o presente tem cumprido à risca seu papel, dentro e fora da Câmara de Vereadores, mostrando que valeu a pena o voto de confiança que lhe foi dado  nas urnas!

Por Marcos Nogueira